Segundo o presidente da FETRAECE, Luiz Carlos Ribeiro Lima, o movimento “busca ações concretas por parte do Governo do Estado do Ceará para minimizar os efeitos dos quatro anos seguidos com chuva abaixo da média". Ainda segundo Luiz "o Governo não pode ficar avesso aos problemas dos agricultores e agricultoras com a previsão de mais um ano sem chuvas. É fundamental a ampliação dos programas de cisternas de placas, a cavação de poços profundos para o abastecimento de água para consumo humano e animal na zona rural, implantações de adutoras e também agilização na regularização fundiária e reforma agrária. Só sairemos quando a pauta for atendida!”, enfatiza.
FOME E SEDE
A não atenção devida para os problemas vividos nas comunidades rurais poderá gerar outro problema, que é o êxodo rural. Sem água, milhares de família acabarão obrigadas a deixarem suas casas e irem em busca de abrigo em cidades maiores, que não estarão preparadas para receber este fluxo de pessoas e se multiplicarão os problemas sociais.
Mas não é isso que os agricultores e agricultoras familiares desejam. “Nossos trabalhadores e trabalhadoras querem permanecer no campo. Entretanto, são indispensáveis ações que possibilitem esta permanência. Nenhum pai ou mãe vai suportar ver seu filho passar sede ou fome”. Aponta Luiz Carlos.
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