JUIZADO DO TORCEDOR EM ATIVIDADE NO JOGO CEARÁ X BAHIA

O Juizado do Torcedor atuará nesta quarta-feira, 30 de março, durante o jogo entre Fortaleza e Bahia, pela Copa do Nordeste. A partida está marcada para 9h45, no estádio Arena Castelão, em Fortaleza. O juiz platonista será José Krentel Ferreira Filho, titular da Segunda Vara de Sucessões do Fórum Clóvis Beviláqua.O Juizado do Torcedor foi instituído por portaria que levou em consideração os vários conflitos entre torcidas e clubes, antes, durante e depois das atividades esportivas. O atendimento é voltado para casos de menor potencial ofensivo e menos complexos, previstos no Estatuto do Torcedor e na Lei dos Juizados Especiais.

AUMENTAM EM 25% DAS DOAÇÕES DE SANGUE NO HEMOCE

No Hemoce, da rede pública do Governo do Estado, o período da campanha da Semana Santa deste ano, do dia 1º ao dia 27 de março, foi bem melhor do que no ano passado. O aumento nas doações chegou a 25%. Na campanha deste ano foram recebidas 9.125 bolsas. No ano anterior foram 7.294 doações.

Março, ainda com três dias para o mês terminar, está sendo um mês positivo no Hemoce. Até a manhã desta segunda-feira, 28, o Hemoce recebeu mais doações do que em fevereiro e janeiro deste ano, e ainda mais doações do que o mês completo de março do ano passado. Foram recebidas 9.259 bolsas de sangue nas unidades de coleta na capital e no interior do Estado. Em janeiro foram recebidas 9.116 bolsas e em fevereiro, 8.648. Em relação a março do ano passado, quando foram recebidas 8.709 bolsas, o aumento neste mês de março, até a manhã desta segunda-feira, 28, é de 6,3%. 

Para o diretor de hemoterapia do Hemoce, Franklin Cândido, o crescimento nas doações é uma conquista que está relacionada à conscientização da população. “A gente percebe que cada vez mais os voluntários estão se tornando doadores regulares, conscientes que a doação de sangue é um gesto voluntário, altruísta e com um único objetivo: salvar vidas”, disse. Outra conquista é a ampliação dos locais de doação que facilita o acesso da população ao gesto de solidariedade.  “Além das unidades fixas, como a sede na Av. José Bastos 3390, e o posto de coleta no IJF, as pessoas podem doar nas coletas móveis. Atualmente o Hemoce realiza pelo menos três coletas em diferentes bairros em Fortaleza”, ressalta Franklin Cândido.

O vigilante Roberlan Barbosa, de 36 anos de idade, é um dos voluntários que a cada dois meses reserve alguns minutos do dia para doar. “Tem forma melhor de ajudar do que doando sangue para quem mais precisa? Venho com o maior prazer”, disse o vigilante. Além de doar voluntariamente, Roberlan se reúne com um grupo de amigos motociclistas para realizar a doação coletiva. “A gente se programa, faz um rodízio entre os amigos e assim estamos doando durante o ano inteiro”, destaca.

Através do gesto de solidariedade, o Hemoce garante atendimento seguro para 388 unidades de saúde do Ceará, salvando vidas de pessoas que dependem das transfusões de sangue e transplante de medula óssea para sobreviver. O sangue doado no Hemoce abastece hospitais, UPAs, policlínicas e clinicas de hemodiálise.

Quem estiver saudável, bem alimentado, com idade entre 16 e 69 anos, e apresentando um documento oficial e com foto, pode ser doador de sangue em um dos postos de coleta do Hemoce. Os menores de idade devem apresentar o termo de consentimento assinado pelos pais ou responsável legal e anexar a cópia de documento oficial com foto do representante legal. O termo de consentimento está disponível para download no site do Hemoce (www.hemoce.ce.gov.br)

(Com informações da Assessoria de Comunicação do HEMOCE)

TECNOLOGIA INATIVA VIRUS EM BOLSAS DO SANGUE E PODE SER ALTERNATIVA PARA TRANSFUSÃO DE RISCO

Foto: Divulgação

A ANVISA aprovou, recentemente, um sistema de inativação de patógenos que impede a infecção de doenças virais, como a Dengue, Chikungunya e Zika na transfusão de sangue.

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus não apresentam os sintomas da doença. Isto significa que os doadores, aparentemente saudáveis, correm o risco de doar sangue infectado para os pacientes.

O Dr. Luiz Amorim, diretor geral do HemoRio está disponível para explicar como  essa tecnologia funciona no contexto da transmissão de diversas doenças virais.  "O kit consiste em uma bolsa plástica, tipo a de armazenamento de sangue, com um medicamento chamado amotozalen (normalmente usado para tratamento de psoríase). Quando o sangue doado entra na bolsa, esse remédio se liga com o material genético dos vírus e bactérias”, detalha o médico.

Pelo fato de não haver um exame rápido que detecte a presença do zika vírus em um sangue doado, a adoção do mecanismo por bancos de sangue brasileiros pode ser uma alternativa para dar segurança a grávidas que precisem receber plasma ou plaquetas.