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Foto: Divulgação |
A ANVISA aprovou, recentemente, um sistema de inativação de patógenos que impede a infecção de doenças virais, como a Dengue, Chikungunya e Zika na transfusão de sangue.
Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus não apresentam os sintomas da doença. Isto significa que os doadores, aparentemente saudáveis, correm o risco de doar sangue infectado para os pacientes.
O Dr. Luiz Amorim, diretor geral do HemoRio está disponível para explicar como essa tecnologia funciona no contexto da transmissão de diversas doenças virais. "O kit consiste em uma bolsa plástica, tipo a de armazenamento de sangue, com um medicamento chamado amotozalen (normalmente usado para tratamento de psoríase). Quando o sangue doado entra na bolsa, esse remédio se liga com o material genético dos vírus e bactérias”, detalha o médico.
Pelo fato de não haver um exame rápido que detecte a presença do zika vírus em um sangue doado, a adoção do mecanismo por bancos de sangue brasileiros pode ser uma alternativa para dar segurança a grávidas que precisem receber plasma ou plaquetas.
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